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  Município deve instaurar sindicância para apurar “esquema” na prefeitura  
  Publicado em 6 de Fevereiro de 2014  
 
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Município deve instaurar sindicância para apurar “esquema” na prefeitura

 

Por Walter Pereira - Tribunadonteiror.com.br

Após o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Maringá desbaratar um “esquema de arrecadação” na prefeitura de Campo Mourão, o município deve abrir nos próximos dias uma sindicância para apurar e punir servidores responsáveis que estejam envolvidos no caso. A Procuradora Geral Carla Zagoto, disse na manhã desta quinta-feira (6) à TRIBUNA, que apenas aguarda acesso ao processo investigatório para prosseguir com a investigação.

Carla informou que o município teve acesso até agora apenas às informações divulgadas pela imprensa. “Ainda não tivemos acesso ao processo material e argumentos e questões que constam nos autos. Assim que pudermos ter acesso a esta situação acho que vai ficar mais fácil de nos posicionarmos a cerca do que pretendemos fazer”, informou. Segundo a procuradora, a prefeita Regina Dubay (PR) não tinha conhecimento da prática. “Até ontem, quando noticiamos a prefeita, ela pediu para que nos interássemos dos fatos. Ela saiu em viagem pediu que nos mantemos informada sobre a situação”, frisou.

A procuradora diz que espera acesso aos autos do processo, e que, se comprovado o envolvimento do diretor da Secretaria da Saúde, Anselmo Junior Camargo, ele será exonerado do cargo. “Mas para isso precisamos ter acesso ao processo. Não temos conhecimento nem do crime que está sendo imputado ao servidor”, ressaltou. Camargo continua preso na 16ª Subdivisão Policial (SDP) de Campo Mourão. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de concussão, quando o funcionário público exige para si vantagem indevida. A punição para o crime é pena de reclusão de dois a oito anos e multa. 

O caso

Segundo o Gaeco, existe a formação de uma quadrilha organizada no alto escalão da prefeitura com a finalidade de arrecadar dinheiro proveniente do salário de vários servidores que ocupam Cargos Comissionados (CC’s). As investigações apontam que estas pessoas eram coagidas a repassarem um percentual dos seus salários a representes do executivo municipal. Ontem, Camargo foi flagrado com cerca de R$670 e confessou que o dinheiro era repasse de CC’s.

Segundo o delegado do Gaeco, Elmano Rodrigues Ciriaco, a prática não se limita apenas à secretaria da Saúde. Não há confirmação que a prefeita Regina Dubay (PR) tenha conhecimento da prática. As investigações, que iniciaram ainda no ano passado estão em andamento para se chegar ao mentor do esquema.

 

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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