Do G1 PR, com informações da RPC Maringá

 

 

 

 

 

 

 

As dezenas de buracos e remendos da rodovia PR-323, principal ligação entre Maringá e Umuarama, fez com que alguns comerciantes realizassem, por conta própria, uma operação tapa buracos. No improviso, os empresários colocaram pedras para nivelar a pista.

 

O subgerente de um posto de combustíveis que fica às margens da estrada César Gabriel é um dos que realizam a operação improvisada.

 

“A gente tenta amenizar os transtornos de quem passa pela rodovia, porque é difícil. As pedras tampam os buracos, mas não resolvem, porque não é o produto certo, adequado”, argumenta César Gabriel.

 

A chuva forte que atingiu a região nos últimos dias só aumentou esses problemas. Com tantos buracos, o motorista não consegue desviá-los.

 

“Ao desviar de um buraco você acaba caindo em outro. Às vezes é até melhor transitar pelo acostamento porque está em condições melhores”, diz o agricultor José Antônio Pedro.

 

No entanto, enquanto a solução não chega, os problemas já aparecem no acostamento. Para alguns moradores da região a solução encontrada é andar a cavalo. “Nessa estrada o cavalo anda melhor do que o carro, porque o animal pula buraco, pula tudo”, diz o jardineiro Vander Carlos Rocha.

 

Além da manutenção adequada da estrada, os motoristas também querem a duplicação da PR-323. Assim o trajeto, que é de pista simples, seria feito com mais segurança. “Na realidade o que precisa é duplicar a rodovia e sinalizar adequadamente. Existem muitas promessas, mas nenhuma saiu do papel”, reclama o agricultor José Antônio Pedro.

 

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) disse que na quinta-feira (23) vai ter uma reunião com a empresa responsável pelo recapeamento. De acordo com o órgão, esse serviço deve feito "o mais rápido possível", já que as chuvas deram uma trégua.

 

O DER informou ainda que como a duplicação da rodovia será feita em uma parceria público-privada, o início das obras depende da liberação de recursos do Governo Federal pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). O banco não respondeu sobre a liberação do dinheiro.