Fonte: Goionews
A Câmara de Juranda reprovou, em primeiro turno de votação, por seis votos a três, a prestação de contas do ex-prefeito Bento Batista da Silva, referente ao exercício financeiro de 2013. Os vereadores aprovaram o Decreto Legislativo 02/2017 da Comissão de Finanças, que seguiu o Acórdão de Parecer Prévio 81/2017, da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), que opinou pela irregularidade das contas. A votação aconteceu na noite de segunda-feira, 18.
O vereador José Molina Netto, que votou pela reprovação das contas, lamentou que o problema principal de 2013, a licitação de combustível por ele denunciada, não foi objeto de análise do Tribunal na Prestação de Contas, o que agravaria ainda mais as irregularidades.
Votaram pela aprovação e contra o parecer os vereadores Diogo Senko Verli, Cleia Aparecida Leal e Paulo Henrique Pereira, alegando que as irregularidades não eram motivo de reprovação das contas, dizendo que deveria ser feito justiça, já que não houve prejuízo aos cofres públicos do município, seguindo a tese enfocada pelo advogado do prefeito, Eduardo José da Silva, que por 15 minutos fez sua defesa na tribuna da câmara.
Votaram pela reprovação os vereadores José Molina Netto, Amália Coltre Rodrigues dos Santos, Claudemir Hernandes e os membros da Comissão de Finanças, Simone Aparecida Lima Beienke, Olacir Aparecido Fedosi e Leomar Terra da Silva.
A presidente da câmara, Amália Coltre, fez questão de dizer que seu voto não era por questões políticas, e sim por questões técnicas, com base no parecer do TCE. O mesmo disseram os vereadores Claudemir, Olacir e Simone.
O parecer pela irregularidade das contas foi pela existência de saldos negativos, sem cobertura: R$ 1.436,94 em uma das fontes de recurso do município e de R$ 7.583,07 na conta da Prefeitura no Banco do Brasil. A Coordenadoria de Fiscalização Municipal (Cofim), responsável pela instrução do processo, opinou pela desaprovação das contas, com aplicação de multa. O parecer do Ministério Público de Contas (MPC-PR) acompanhou o entendimento da unidade técnica e, por sua vez, a câmara de Juranda também seguiu o TCE.