Fonte: Tribuna do Interior/Walter Pereira
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Londrina, cumpriu nesta quinta-feira, (19), pelo menos 19 mandados de busca e apreensão e seis de condução coercitiva em Campo Mourão, Londrina, e Mauá da Serra.
Conforme informações do Ministério Público, ao todo foram cumpridos 3 mandados no município a endereços de pessoas que estariam ligadas aos auditores fiscais das Receita Estadual Orlando Aranda e Ranulfo Dagmar Mendes, já condenados na operação, ou pessoas próximas a eles. Esta foi a 10ª fase da operação. As atividades foram desdobramentos da Operação Publicano e investigam lavagem de dinheiro decorrente de corrupção e falsidade ideológica por parte dos dois auditores. Foram apreendidos computadores e documentos, além de duas armas de uso permitido.
Os mandados foram deferidos pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da comarca. Conforme o Gaeco, há a suspeita de que os auditores criaram empresas, como de transporte e de educação a distância, para lavar dinheiro. Essa é a terceira investigação do Gaeco que tem como foco os núcleos de lavagem de dinheiro.
PUBLICANO
Deflagrada em março de 2015, a Operação Publicano tem como objetivo desarticular organização criminosa formada por auditores fiscais da Receita Estadual do Paraná, contadores e empresários que se uniram para facilitar a sonegação fiscal mediante o pagamento de propina. Além de corrupção, a operação combate crimes de falsidade de documentos e lavagem de dinheiro.