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  Preso por agredir ex-companheira é liberado e publica nas redes sociais: livre, leve e solto  
  Publicado em 13 de Novembro de 2017  
 
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Preso por agredir ex-companheira é liberado e publica nas redes sociais: livre, leve e solto

Fonte: Globo.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A estudante Karinny Beatriz, 21 anos, contou ao G1 que passou por momentos de desespero ao ser agredida pelo ex-companheiro em Teresina, na sexta-feira (10). O que mais revoltou a vítima é que o homem foi preso, mas ganhou liberdade após pagamento de fiança e publicou no Facebook que estava "livre leve e solto". A delegada Syglia Samuelle de Brito disse que também lamentou a soltura, mas que teve que seguir o que determina a lei.

 

Karinny contou que manteve um relacionamento com o homem por oito meses e há dois meses os dois moravam juntos, mas por conta dos ciúmes do companheiro, ela decidiu terminar. Sem aceitar a decisão, ela disse que ele quebrou parte da mobília da casa e ainda cortou a mangueira do botijão de gás pra tentar atear fogo na casa.

 

"Ele tentou incendiar a casa, mas eu fui mais rápida e consegui fechar o registro do botijão. Depois disso ele pegou um facão e bateu em mim. Tenho cortes no punho, no braço e no pescoço. Naquele momento em pensei que ele iria me matar”, relatou ela ao G1.

 

Ela contou que o episódio aconteceu depois que ela sofreu um acidente de moto e ele prometeu, no hospital diante da mãe de Karinny, que cuidaria dela. Ao chegar em casa, as agressões aconteceram. A vítima disse que sobreviveu graças à ajuda de vizinhos que ouviram gritos e acionaram a polícia. O suspeito foi preso, levado para a Central de Flagrantes onde foi registrado boletim de ocorrência e ele colocado em liberdade. No dia seguinte, ele fez a publicação em seu perfil no Facebook.

 

"Eu só quero justiça, que ele pague pelo que ele fez comigo, porque além da postagem, quando ele me batia e eu pedia socorro ele dizia que eu poderia chamar a polícia, que ele seria preso mas ficaria por pouco tempo, porque a mãe tem dinheiro e ele ficaria solto", declarou Karinny.

 

 

DELEGADA LAMENTA

A delegada Syglia Samuelle informou ao G1 que também lamentou a situação, mas que teve que seguir o que determina a lei. Segundo ela, o caso não era simples e ela teve que arbitrar a fiança, que foi paga pelo suspeito.

 

De acordo com ela, o acidente sofrido pela vítima horas antes não permitiu diferenciar as lesões da queda de moto daquelas causadas pelas agressões. Além disso, o suspeito também estava ferido, com um grande corte no rosto que a vítima confirmou ter causado, em legítima defesa. A delegada disse ainda que não havia testemunhas das agressões e que o homem era réu primário, além de os crimes somarem uma pena inferior a quatro anos de prisão. Tudo isso, segundo ela, permite que ele responda pelo crime em liberdade.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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