A Polícia Civil de Campina da Lagoa instaurou um inquérito civil para investigar a morte de um adolescente de 11 anos “supostamente” após tomar vacina contra tétano no Hospital e Maternidade Nossa Senhora das Graças. A fatalidade aconteceu na última terça-feira (27), mas a imprensa só tomou conhecimento dos fatos nesta quinta-feira (29).
A Polícia Civil foi acionada Secretaria Municipal de Saúde do município no momento do ocorrido, a 11ª Regional da Saúde de Campo Mourão, também foi acionada e acompanha o caso.
O delegado de Polícia Civil de Campina da Lagoa, Sérgio Antônio Brito informou à vários veículos de imprensa que ainda não é possível afirmar a causa da morte. “Não podemos ser levianos a ponto de afirmar isso que a vacina provocou o óbito”, disse. O corpo do garoto foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Campo Mourão, onde passou por exames que devem identificar a causa da morte. “Estamos apurando também se houve algum tipo de erro no procedimento da equipe de enfermagem que atendeu este adolescente”, informou o delegado.
Brito comentou que foi apreendido um frasco com o restante da vacina que será encaminhado ao Laboratório Forense da Polícia Civil em Curitiba para análise. Segundo ele, este lote da vacina já acabou no município e esta era a última dose. “O restante da dose foi encaminhado para perícia para apurar se tem algum tipo de alteração ou contaminação”, frisou.
O delegado comentou que ouviu nessa quarta-feira (28) a auxiliar de enfermagem que atendeu o menino, além do dono e do gerente do hospital onde a criança foi atendida. Ainda segundo ele, no depoimento a auxiliar de enfermagem relatou que ministrou a dosagem correta da vacina e garantiu que todo o atendimento foi feito conforme os procedimentos padrões para este tipo de caso.
O que diz a direção do hospital
Ao G1 a direção do hospital informou que, internamente, o caso é tratado como uma reação a algum medicamento. Para a direção, não se pode afirmar ainda que a morte foi provocada pela vacina ou por outro medicamento que o menino tenha ingerido fora da unidade.
"Não tendo conhecimento. Preferimos aguardar os laudos para tomar qualquer medida", explicou a direção.