Foto - "Aniele Nascimento/Gazeta do Povo"
Fonte Gazeta do Povo
O ex-governador Beto Richa (PSDB) foi preso novamente na manhã desta terça-feira (19). A prisão preventiva ocorreu em um desdobramento da operação Quadro Negro, do Ministério Público do Paraná (MPPR), que investiga desvios de recursos na construção de escolas no estado. Além do ex-governador, também foram presos Ezequias Moreira, que foi secretário especial de Cerimonial e Relações Exteriores no governo do Paraná, durante a gestão do tucano; e Jorge Atherino, empresário ligado a Richa.
Esta é a terceira vez que o ex-governador é preso. A primeira foi em setembro do ano passado, em um desdobramento da Operação Rádio Patrulha, também do MPPR. A investigação se debruça sobre suspeitas de fraudes relacionadas ao programa Patrulha no Campo, destinado à conservação de estradas rurais no Paraná.
Na ocasião, Richa foi solto por uma decisão de Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro também concedeu um salvo-conduto ao ex-governador, de modo que Richa não pudesse ser preso novamente pelos mesmos fatos.
Já a segunda prisão, que ocorreu em janeiro, foi solicitada pelo Ministério Público Federal no âmbito da Operação Integração. A investigação diz respeito ao favorecimento de concessionárias de pedágio no Paraná em troca de vantagens indevidas. Na época, o juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro se baseou na existência do que considerou serem fatos novos para driblar o salvo-conduto de Mendes.
Dias depois, Richa foi novamente solto, por uma decisão proferida pelo ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).