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  Greve dos professores atinge 80% das escolas estaduais, diz sindicato  
  Publicado em 26 de Junho de 2019  
 
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Greve dos professores atinge 80% das escolas estaduais, diz sindicato

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Angelo Sfair

 

A greve dos professores da rede estadual de ensino teve adesão de cerca de 80% das escolas estaduais do Paraná. Os números foram levantados pela APP-Sindicato, que representa a categoria, e somam as instituições onde houve paralisação total e parcial nesta terça-feira (25).

 

Os trabalhadores argumentam que estão há quatro anos sem recomposição salarial. A defasagem, segundo eles, chega a 17%. A categoria pedia ao governo pelo menos a reposição da inflação oficial dos últimos 12 meses, calculada em 4,94% segundo o índice IPCA.

 

Os servidores da educação devem seguir de braços cruzados nesta quarta-feira (26). Pela manhã, no primeiro ato da greve, o comando unificado dos servidores (que reúne representantes de diversas categorias, além dos professores) se reuniu para avaliar o pedido do governo por um prazo maior para apresentar propostas às categorias.

 

De acordo com representantes das categorias, as negociações se arrastam desde março, quando o governo teria feito a promessa de apresentar uma proposta em 30 dias. O prazo não foi cumprido.

 

“Em 29 de abril realizamos uma grande paralisação e o vice-governador assumiu compromisso de estabelecer diálogo e construir uma solução conjunta para o problema. Até o momento o governo não apresentou qualquer proposta, por isso iniciamos a greve”, explicou a coordenadora do Fórum dos Servidores (FES), Marlei Fernandes de Carvalho.

 

A APP-Sindicato disse esperar uma adesão maior nos próximos dias.

 

“Os educadores estão sofrendo na pele os efeitos de quatro anos de congelamento dos salários e também os ataques e perseguições da Secretaria da Educação. Temos um governo que se diz novo, porém o clima nas escolas piorou”, afirmou o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão.

 

Os servidores não deram indícios de que pretendem voltar às atividades nesta quarta-feira (26).

 

No segundo dia de greve, a concentração em Curitiba será a partir das 9h, em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico. Às 10h haverá um debate sobre reforma da Previdência.

 

O governo deve receber representantes dos servidores para uma reunião de negociação marcada para 11h.

 

Às 15h, servidores se reúnem em frente a sede da Secretaria da Fazenda para realizar um ato em defesa do serviço público. A manifestação vai continuar com uma caminhada até a Boca Maldita, no centro da capital. O ato deve ganhar o reforço de dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

 

A Secretaria de Estado da Educação (SEED), por meio de nota, afirma que identificou “adesão total à paralisação em 3,4% das 2.143 escolas estaduais e adesão parcial à paralisação em 35% das 2.143 escolas estaduais do Paraná”.

 

O governo ressalta que “adesão parcial considera a ausência de professores e demais servidores administrativos e não significa, portanto, que os alunos ficaram sem atendimento”.

 

Em Curitiba, foi registrada adesão parcial em 47% das 163 escolas estaduais e adesão total em 2,4% das escolas. Na Região Metropolitana foi registrada adesão parcial em 20% das 250 escolas estaduais e adesão total em 10% das escolas.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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