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  Operação ‘Cartas Marcadas’ cumpre 7 mandados em Campo Mourão  
  Publicado em 9 de Julho de 2019  
 
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Operação ‘Cartas Marcadas’ cumpre 7 mandados em Campo Mourão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Walter Pereira

 

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina deflagrou na manhã desta terça-feira (9) a operação “Cartas Marcadas”, que apura irregularidades em licitações municipais para fornecimento de uniforme escolar. Entre as cidades alvos, foram realizados sete mandados de busca e apreensão no município de Campo Mourão. Os locais não foram divulgados pelo Gaeco.

 

Ao todo a operação cumpriu cinco mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão em cidades do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso. As investigações, conduzidas pelo Gaeco e pelo Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) de Londrina e pela Promotoria de Justiça de Telêmaco Borba, apuram crimes envolvendo fraude em licitações, falsidade ideológica e uso de documentos falsos, praticados por associação criminosa.

 

De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa do Gaeco, um grupo de empresários teria constituído diversas empresas para participar de licitações com administrações municipais, principalmente relacionadas ao fornecimento de uniformes escolares. Até o momento, foram identificados 17 municípios em que o grupo participou de concorrências.

 

Segundo as investigações, as empresas pertenciam a pessoas ligadas entre si, por parentesco ou amizade, algumas inclusive com o mesmo representante, e violavam o sigilo, fraudando a concorrência. Na prática, as empresas não tinham sequer indústria ou maquinário, aponta Ministério Público.

 

Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Comarca de Telêmaco Borba. As prisões envolvem cinco empresários da mesma família, sendo três homens e duas mulheres. As buscas estão relacionadas a oito empresas e 12 pessoas físicas, sendo além de Campo Mourão, oito em Indaial e uma em Joinville (Santa Catarina); três em Maringá, e uma em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, no Mato Grosso.

 

A Justiça também suspendeu os contratos de 10 empresas do grupo, vigentes com o poder público, com proibição de as referidas empresas participarem de novas licitações.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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