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  Sociedade de Imunizações: adulto desconhece calendário de vacinas  
  Publicado em 2 de Setembro de 2019  
 
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Sociedade de Imunizações: adulto desconhece calendário de vacinas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Wilson Dias - Agência Brasil

 

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil

 

O retorno do sarampo a regiões do Brasil, contagiando principalmente adultos, fez com que a vacina tríplice viral voltasse a entrar em evidência. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) alerta, entretanto, que a surpresa de parte da população adulta em relação à necessidade de se vacinar comprova o desconhecimento em relação ao Calendário Nacional de Vacinação. Vice-presidente da SBIm, Isabela Balalai informa que a entidade criou um grupo multidisciplinar focado em como reverter essa situação.

 

“Parece que está todo mundo descobrindo e entendendo como uma coisa nova que o adulto tem que se vacinar. A vacina tríplice viral está no calendário do adulto há anos, e parece novidade”, adverte ela. “Há uma questão cultural de que vacina é coisa de criança. A gente aprendeu que precisa levar as crianças ao posto e não sabe que esse é só o primeiro desafio. A população desconhece que existe um calendário de vacinação rotineiro para o adulto”.

 

O contágio de sarampo traz uma preocupação adicional para a SBIm, porque ele indica que existe a possibilidade de um retorno da rubéola, doença que está erradicada no país. Como a imunização contra ambas e também contra a caxumba é garantida com a mesma vacina, a tríplice viral, Isabela Balalai afirma que o avanço do sarampo indica que a imunização contra as três doenças está abaixo do ideal. “Se o vírus da rubéola entrar no país, como é a mesma vacina, o cenário pode ser o mesmo”.

 

O Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde pode ser consultado na internet. Adultos devem manter em dia as imunizações de hepatite B, febre amarela, tríplice viral e dupla adulto (DT), além da pneumocócica 23 valente para grupos específicos. A SBIm tem um calendário mais amplo, que também pode ser conferido online, mas nem todas as vacinas que constam nele podem ser obtidas gratuitamente no Sistema Único de Saúde.

 

Isabela Balalai reconhece que a responsabilidade de comunicar o calendário de vacinação é do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Imunizações, mas acrescenta que é também dos médicos, que, na avaliação da SBIm, não vêm cumprindo esse papel como poderiam.

 

“Os médicos também precisam estar informados. É outro desafio. O médico que atende adultos ainda não tem na rotina dele a recomendação de vacina”, diz ela, acrescentando que uma das conclusões do grupo de trabalho foi a recomendação de investir mais na educação médica, reforçando conteúdos sobre vacinação.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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