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  Campina da Lagoa foi o município com a maior incidência de raios na região da Cocam  
  Publicado em 17 de Janeiro de 2020  
 
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Campina da Lagoa foi o município com a maior incidência de raios na região da Cocam

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações de Walter Pereira – Tribuna do Interior

 

Campina da Lagoa foi o município com a maior incidência de raios na região da Cocam segundo dados do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas (Rindat).

 

Os 25 municípios que abrangem a Comcam foram atingidos por 49.574 descargas atmosféricas, uma redução de 12,25% ante 2018, que registrou 55.649 raios. Nos últimos três anos, 2017 foi o período com maior incidência de raios na região: 99.599.

 

De acordo com os dados, a cidade foi atingida por 3,697 descargas o que dá uma média de 4,6 descargas por quilômetro quadrado em uma área territorial de 808,824 km2. A orientação é que a população redobre a atenção, principalmente no verão, época de maior incidência deste fenômeno.

 

O ranking dos municípios com maior incidência de raios na região é: Campina da Lagoa (3.697); Luiziana (3.453); Roncador (3.007); Campo Mourão (2.903); Mamborê (2.898); Ubiratã (2.828); Nova Cantu (2.793); Peabiru (2.550); Barbosa Ferraz (2.383); Araruna (2.320); Engenheiro Beltrão (2.091); Iretama (1.993); Altamira do Paraná (1.845); Goioerê (1.837); Juranda (1.827); Quinta do Sol (1.663); Terra Boa (1.264); Quarto Centenário (1.256); Janiópolis (1.227); Moreira Sales (1.138); Boa Esperança (1.065); Fênix (1.050); Farol (1.022); Rancho Alegre d'Oeste (867); e Corumbataí do Sul (597).

 

Veja na tabela abaixo os dados completos.

 

Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, sendo em média menor do que 1 para 1 milhão. Contudo, se a pessoa estiver numa área descampada embaixo de uma tempestade forte, esta chance pode aumentar em até 1 para mil. Entretanto, não é a incidência direta do raio a maior causadora de mortes e ferimentos.

 

Geralmente são os efeitos indiretos associados a incidências próximas ou efeitos secundários dos raios que trazem risco. As descargas também provocam incêndios e queda de linhas de energia. O meteorologista do Simepar, Marco Antonio Rodrigues Jusevicius, que mapeia os registros desde 2005, alerta que os raios podem ocasionar graves acidentes envolvendo humanos e animais, além de prejuízos em caso de queimas de aparelhos eletrodomésticos. Por isso, a orientação é que a qualquer mudança brusca no tempo a população procure áreas protegidas.

 

A pessoa jamais deve permanecer em áreas desprotegidas como praias, rios, piscinas, campos, e parques em situação de ocorrência de raios e nunca deve também procurar abrigos sob árvores, quiosques, tendas ou outra proteção que não a isole completamente do ambiente externo.

 

Outra orientação é evitar utilizar equipamentos conectados a energia elétrica ou a telefonia convencional (com fios) durante a ocorrência de raios nas proximidades.

 

Vale lembrar da regra do “30-30”, ou seja, ao ouvir um trovão em até 30 segundos após ver o relâmpago a pessoa deve interromper imediatamente as atividades que estão sendo realizadas e buscar abrigo em área protegida. Somente após 30 minutos depois de ouvir o último trovão pode-se retornar às atividades paralisadas.

 

No caso de incidência de raios nas proximidades as pessoas devem abandonar imediatamente áreas consideradas desprotegidas como campos abertos, parques, praias, lagos, áreas abertas de práticas esportivas e outras similares e buscar abrigo. O interior de casas de alvenaria e edifícios são os ambientes mais seguros.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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