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  Justiça determina isolamento compulsório de família de homem que morreu com Covid-19 em Campina da Lagoa  
  Publicado em 10 de Abril de 2020  
 
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Justiça determina isolamento compulsório de família de homem que morreu com Covid-19 em Campina da Lagoa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Walter Pereira

 

A Justiça da Comarca de Campina da Lagoa determinou o isolamento social compulsório por 14 dias de quatro pessoas de uma mesma família aguardando o resultado do teste para novo Coronavírus (Covid-19). Eles são parentes de um homem de 42 anos de idade, que morreu infectado com o vírus, e vinham descumprindo orientação de isolamento da secretaria de Saúde do município. A contaminação do homem por Covid-19 foi confirmada nessa quinta-feira (9) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Ele morreu na segunda-feira (6) em um hospital de Cascavel.

 

A pena arbitrada pelo juiz substituto, Gustavo Ramos Gonçalves, é de R$ 10 mil por ato de descumprimento e por pessoa. A denúncia foi levada à Justiça pelo Ministério Público que alega que as quatro pessoas não estão respeitando as orientações médicas e andam circulando normalmente pelo município.

 

Na ação, o Promotor de Justiça, Thimotie Aragon Heemann, alega que os familiares do homem negam-se a realizar o isolamento, comparecendo na sede no município sem uso de máscaras e medidas de contenção, desobedecendo o protocolo de segurança solicitado pela Secretaria de Saúde do município.

 

De acordo com informações, os envolvidos não acreditarem na letalidade do vírus e nem mesmo que a morte do homem tenha sido provocada pelo mesmo. “Os requeridos vem tratando com descaso a situação grave vivida pela população mundial, descumprindo as regras impostas. Eles deixaram suas residências durante o período em que deveriam permanecer isolados, gerando mal-estar generalizado na cidade, além de expor a risco toda a população, não demonstrando justificativa plausível para tanto”, disse o promotor.

 

O juiz Gustavo Gonçalves sustentou na decisão que as ações dos acusados colocaram em ‘risco real’ a saúde de toda a coletividade em vista do potencial de disseminação do Covid-19. “Dessa forma, é de se reconhecer a legitimidade do Ministério Público do Estado do Paraná para interpor a presenta ação”, afirmou, ao comentar que os familiares da vítima ainda não se conscientizaram da gravidade da situação vivenciada pelo vírus.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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