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  Após 5 meses interditada, Marinha libera funcionamento de balsa Zé Moreno  
  Publicado em 11 de Julho de 2020  
 
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Após 5 meses interditada, Marinha libera funcionamento de balsa Zé Moreno

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Walter Pereira

 

A Marinha do Brasil autorizou nesta sexta-feira (10), o funcionamento da balsa “Zé Moreno”, que faz a travessia do Rio Piquiri, entre os municípios de Campina da Lagoa e Guaraniaçu. A embarcação estava interditada desde o dia 20 de janeiro, após apenas duas semanas de funcionamento da nova balsa.

 

 

“Depois de muito trabalho graças a Deus conseguimos a liberação da embarcação. Estava um ‘abre e fecha’ causando vários transtornos à população. Agora é para valer. Atendemos todos os pedidos que a Marinha fez depois de várias idas e vindas”, comemorou o prefeito de Campina da Lagoa, Milton Luis Alves (PSC), que conseguiu a nova embarcação para atender a região. A liberação da balsa foi acompanhada pelo vice-prefeito da cidade, Celso Aparecido Passafaro (PSC).

 

 

Entres as irregularidades encontradas pela Marinha estavam: embarcação operando apenas com um marinheiro auxiliar fluvial nível 2, enquanto o cartão de tripulação de segurança exige também um marinheiro fluvial de convés nível 3; presença de água no porão por motivo de condensação; ausência de despacho de saída da embarcação; e caderneta de inscrição e registro do tripulante não assinada pela prefeitura. Todas foram sanadas pelo município.

 

 

Alves comentou que a interdição da balsa vinha gerando vários transtornos à população, uma vez que o meio de transporte é bastante utilizado principalmente por produtores que fazem o transporte de grãos e gado. Além disso, ribeirinhos da região também se utilizam da balsa, como estudantes e trabalhadores que se deslocam a Campina da Lagoa. A balsa interliga a BR-369 com a BR-277, em um trecho de aproximadamente 40 quilômetros Rio Piquiri à dentro.

 

 

“Muitos ribeiros que moram do lado de lá do rio utiliza a balsa para vir a Campina da Lagoa. Eles estavam fazendo a travessia improvisada com botes. Agora voltou tudo ao normal, com um transporte mais confortável e seguro”, disse Alves. O prefeito acrescentou que foi uma ‘luta constante’ da administração a aquisição da nova embarcação depois que a anterior afundou. “A outra que afundou era particular, agora esta é do DER (Departamento de Estrada e Rodagem), que fez uma concessão para Campina da Lagoa”, frisou.

O investimento foi de R$ 615,5 mil, dos quais  R$ 505,5 mil do governo do estado e R$ 109,9 mil de Campinda da Lagoa. Podem fazer uso da balsa cargas máximas por eixo de 6 toneladas, 10 toneladas para eixo simples com rodagem dupla e 17 toneladas para eixo duplo com rodagem dupla, de acordo com as regras do Contran. Cargas superiores poderão afetar a estrutura da embarcação podendo ocasionar acidentes.

 

 

A outra balsa que fazia a travessia naugrafou em julho de 2016, ao transportar um caminhão carregado com milho. Desde então os moradores, especialmente produtores rurais, vinham fazendo a travessia improvisada, com barcos e botes, já que não há estrada que ligue as duas cidades.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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