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  Paraná tem contrato de compra de dez milhões de doses de vacina russa, diz governo  
  Publicado em 29 de Março de 2021  
 
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Paraná tem contrato de compra de dez milhões de doses de vacina russa, diz governo

Foto: Franklin de Freitas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Redação Bem Paraná

 

O secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva, afirmou hoje em audiência pública da Frente Parlamentar do Coronavírus da Assembleia Legislativa, que o governo do Paraná assinou contrato para a compra de dez milhões de doses da vacina Sputnik V com o fundo de investimentos da Rússia responsável pela produção do imunizante. Silva não deu prazo para que a compra seja efetivada, afirmando que isso depende da aprovação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele explicou ainda que o Estado tem outro contato, com a União Química, representante do fundo russo no Brasil, para futura transferência de tecnologia.

 

“O Paraná tem contrato assinado com o instituto Gamalea e o Tecpar com o fundo russo. Assim que tivermos possibilidade de registro na Anvisa, estiver totalmente autorizado, o Paraná terá, seguramente, seu percentual de doses”, afirmou o chefe da Casa Civil. “Diretamente a compra via União Química pelo consórcio (Paraná Saúde). E nós, um contrato de compra direto do Tecpar com o fundo russo. São dez milhões de doses já contratadas e aguardando a aprovação da Anvisa. E posteriormente, se houver possibilidade, de transferência de tecnologia para o Paraná”, apontou Silva.

 

Em agosto do ano passado, o governo do Paraná assinou) um memorando de entendimento com a Rússia para dar início às tratativas relativas à vacina anunciada pelo país. De acordo com o governo do Paraná, tratava-se de um memorando de “aproximação e início de parceria”. A partir dele representantes do governo paranaense passaroa, a acompanhar o desenvolvimento da vacina em interlocução com o governo russo.

 

 

Desde então, a empresa União Química assumiu a frente da operação com o fundo russo para a produção da vacina no Brasil. “Nós temos dois acordos com os russos. O primeiro, que era um acordo guarda-chuva, foi assinado ainda no ano passado, que era a possibilidade de compra, de envazagem e de transferência de tecnologia. Esse acordo está vigente. Mas nós sabemos que quando começou a corrida das vacinas, grande parte dos países não tinham condições de produção, eram produções muito tímidas, então nós focamos em duas linhas. O consórcio já colocou um pedido de compra para a União Química. O que for produzido no Brasil com o aval do fundo russo. E nós temos um convênio de compra e um convênio sobre a possibilidade de transferência de tecnologia”, explicou o secretário.

 

Guto Silva informou que o governo já iniciou as tratativas junto ao Ministério da Saúde para a instalação de uma fábrica de vacinas no Paraná. De acordo com o chefe da Casa Civil, os investimentos podem chegar a R$ 1 bilhão. "Com esta fábrica, poderíamos contribuir para termos em breve uma vacina totalmente paranaense, criando um terceiro eixo de tecnologia, além de Rio Janeiro e São Paulo", disse.

 

 

O diretor-executivo do Consórcio Paraná Saúde, Carlos Setti, detalhou os esforços do órgão para adquirir vacinas. Segundo Setti, o Consórcio iniciou tratativas com 12 fabricantes de vacinas, que informaram que a comercialização de imunizantes está sendo realizada apenas para o governo federal e a Organização Mundial de Saúde (OMS). "No momento, não é possível avançar na compra de vacinas", disse.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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