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  População faz protesto contra soltura de acusado de estuprar criança  
  Publicado em 12 de Abril de 2021  
 
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População faz protesto contra soltura de acusado de estuprar criança

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Walter Pereira, Tribuna do Interior

 

Um grupo com mais de 100 moradores de Barbosa Ferraz fez na tarde desta segunda-feira (12), um protesto contra a soltura de um ex-servidor público municipal, de 63 anos, acusado de abusar sexualmente da própria sobrinha, de 8 anos. Ele foi preso na sexta-feira (9), mas solto já no dia seguinte, pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

 

Os manifestantes seguiram em passeata pela rua Marechal Deodoro até o Fórum de Justiça da cidade, onde fizeram concentração. Eles estavam de máscara. Durante o trajeto, os moradores utilizaram ‘gritos’ de ordem “Justiça”, e carregavam cartazes com mensagens cobrando a prisão do homem.

 

“Impunidade não. Não ao abuso sexual contra crianças. Somos uma comunidade do bem e vamos continuar sendo. O Tribunal de Justiça foi quem errou.

 

“Os nossos aqui, (Polícia Militar, Promotoria e Justiça), trabalharam direito e o Tribunal soltou. É um direito nosso de manifestação. Se precisar vamos nos reunir e cobrar nossos direitos”, falou a professora Silvia Machado, presidente do Conselho de Segurança (Conseg) de Barbosa Ferraz. Durante a concentração, os manifestantes rezaram um “Pai Nosso”.

 

Preso, mas solto

 

O acusado do estupro foi liberado pelo para responder a acusação em liberdade. As investigações da Polícia Civil do município apontaram que ele estuprou a própria 'sobrinha neta'. Conforme a polícia, o crime vinha ocorrendo há pelo menos cinco anos. Ou seja, a criança tinha só três anos quando começou a ser abusada.

 

Durante o cumprimento do mandado de prisão do acusado, os policiais apreenderam em sua casa uma arma de fogo, munições, um celular e um notebook. O homem já responde por outra acusação de estupro. Ele foi denunciado à Justiça pela própria Promotoria de Justiça da Comarca.

 

Segundo o delegado responsável pela prisão, Carlos Gabriel Stecca, o ex-servidor utilizava a arma de fogo para ameaçar a criança. O delegado disse que a polícia tem evidências robustas da autoria do crime, o que levou à sua prisão preventiva. Embora já tenha sido solto pela Justiça, ele estava preso na delegacia pública de Barbosa Ferraz.

 

 

Segundo informações do delegado, o crime sempre acontecia na casa da avó da criança. No início começou com carícias íntimas. Segundo a polícia, ele obrigava a criança a praticar sexo oral com ele e masturbação. Ainda segundo o inquérito, o homem tentou conjunção carnal.

 

O aparelho celular do acusado e o notebook apreendidos, foram encaminhados para perícia para tentar localizar material pornográfico, que possa estar nos aparelhos.

 

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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