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  Paraná declara estado de epidemia de H3N2  
  Publicado em 12 de Janeiro de 2022  
       
 

 
 
 
Paraná declara estado de epidemia de H3N2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte - SESA

 

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, anunciou durante a manhã desta quarta-feira (12) em coletiva de imprensa que o Paraná está em estado de epidemia da gripe Influenza. O aumento no número de casos diários de H3N2 (um tipo do vírus Influenza A) e óbitos em decorrência da doença, levou a esta decisão.

 

A medida é necessária considerando a transmissão comunitária da doença e a presença do vírus em 144 municípios do Estado. Agora, 832 casos – sendo 805 residentes no Paraná e 27 de fora do Estado – e 12 mortes estão confirmadas. Os dados foram coletados até esta terça-feira (11) por meio do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).

 

“Este número de casos e óbitos é o registro que conseguimos da investigação epidemiológica após a detecção da doença pelas unidades sentinela, o que certamente não representa a realidade da doença no Estado. Temos estimativa que este número de confirmações seja pelo menos vinte vezes maior”, afirmou o secretário.

 

TRANSMISSÃO

 

A transmissão dos vírus da Influenza, em sua maioria, ocorre durante os períodos mais frios, no inverno. Agora, o Estado vive uma situação atípica de confirmações de casos durante o verão, aumentando consideravelmente a procura por atendimento médico em todas as Regiões.

 

Segundo Beto Preto, a transmissão do vírus acelerou durante as festividades de fim de ano. “Tivemos um grande número de aglomerações familiares pelo natal e ano novo, além de muitas pessoas no litoral do Estado, com isso a transmissão da doença se intensificou. Precisamos continuar com os cuidados com o uso de máscaras, álcool em gel, lavagem das mãos e distanciamento quando possível”, disse.

 

ÓBITOS

 

Os óbitos referem-se a seis mulheres e seis homens, com idades que variam de 44 a 83 anos. As mortes ocorreram entre 11 de dezembro de 2021 e 10 de janeiro de 2022. Onze tinham algum tipo de comorbidade e um caso segue em investigação, seis não haviam tomado a vacina contra a Influenza e um permanece em investigação. Os óbitos eram moradores de Arapongas (1), Curitiba (2), Foz do Iguaçu (1), Londrina (2), Mandaguaçu (1), Maringá (1), Marumbi (1), Paranaguá (2) e Tapira (1).

 

VACINA

 

Mais de 616 mil doses de vacinas contra a Influenza estão distribuídas nos municípios. Elas fazem parte da Campanha Nacional de Imunização Contra a Gripe de 2021 e têm validade importante nesse momento de surto de casos. Segundo os dados do Vacinômetro Nacional, o Paraná tem cerca de 70,40% de cobertura vacinal dentro dos grupos prioritários, com 2,1 milhões de doses aplicadas.

 

O Ministério da Saúde prevê para o início de abril o envio de uma nova vacina com a imunização para todos os vírus circulantes e já reconhecidos laboratorialmente. “Onde tiver vacina, que ela seja aplicada porque ela protege contra a maioria dos vírus circulantes. Isso ajuda no diagnóstico diferencial das Síndromes Respiratórias. Contamos com a colaboração dos municípios para zerar essas doses existentes. Essa nova vacina já deve vir com a proteção contra a cepa Darwin da H3N2 e nos próximos meses devemos receber esse novo imunizante”, explicou o secretário.

 

EPIDEMIA

 

É a manifestação coletiva de uma doença que rapidamente se espalha, por contágio direto ou indireto, até atingir um grande número de pessoas em um determinado território e que depois se extingue após um período. Não havia registros de tantos casos neste período desde o início do monitoramento dos casos da Influenza A (H3) pela Sesa em 2016.

 

“Todos os esforços para conter o surto da doença estão sendo feitos, inclusive o envio para as Regionais de Saúde do antiviral para o tratamento, o fosfato de oseltamivir, conhecido como Tamiflu”, afirmou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.

 

A Sesa descentralizou na última semana 460 mil cápsulas de Tamiflu e já protocolou um novo pedido junto ao Ministério da Saúde, de mais 100 mil unidades. O medicamento possui efetividade contra o agravamento do quadro clínico, diminuindo o risco de morte ou a gravidade dos sintomas no paciente.

 

“Se administrado em até 48h após a infecção pelo vírus, o medicamento possui grande efetividade no agravamento da doença e também na diminuição de internações”, acrescentou Beto Preto.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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