Os consumidores estão mudando os hábitos ao ir fazer suas compras no supermercado, a escalada dos preços em vários produtos de gênero alimentício

 

está empurrando o consumidor a cesta ao invés do tradicional carrinho.

 

O assalariado no dia de hoje vem quebrando e se desdobrando para fazer o seu salário render. Assunto da semana passada era a alta dos combustíveis e a diminuição do ICMS sobre eles, mas isso já é assunto do passado.

 

Nesta semana repercutiu o aumento no litro do leite, que ultrapassou o preço do litro da gasolina.

 

Na manhã deste sábado em conversas com alguns consumidores que procurava a gôndola do produto em um supermercado aqui na cidade de Campina da Lagoa, o espanto era o principal assunto, segundo um consumidor em um outro supermercado o preço passa de R$ 8,00 o litro.

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em doze meses, o preço do leite subiu 19,5%. Consequentemente, os produtos derivados também foram impactados:

 

iogurte: + 11,08%

manteiga: + 12,34%

queijo: +19,94%

requeijão: + 21,35%

 

Em matéria do G1, Thiago de Marchi é médico veterinário do Departamento de Economia Rural (Deral), explicou que os preços refletem uma sequência de aumentos dos custos de produção.

 

"O leite ficou mais caro de se produzir no campo por conta do aumento dos combustíveis, dos principais componentes da ração animal, da entre safra de pastagens, do custo da energia elétrica. São vários fatores que foram se somando e culminaram nesse aumento".

 

Ele afirma que, da mesma forma que diversos custos subiram, para que o preço baixe ao consumidor, é necessário que vários desses fatores colaborem e também registrem queda. Uma baixa isolada de apenas um dos componentes do custo de produção, não resolverá o problema.