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Após 21 anos acusados de mandar matar prefeito de Laranjal são presos no Pará
18/10/2019 14:01:20
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte - Plantão 24horas News com informações da Polícia Civil

 

A Polícia Civil do Estado do Pará por intermédio da Superintendência Regional do Tapajós, deflagrou no final da tarde desta quarta-feira (16), a Operação “Occultatum” nos municípios de Trairão e Novo Progresso, que tinha como objetivo principal dar cumprimento às ordens judiciais de prisão por sentença condenatória transitada em julgado em desfavor de dois acusados, José Airton dos Santos e Valdivino Teodoro dos Santos.

 

Na operação, os irmãos Valdivino Teodoro dos Santos (ex-vereador), de 55 anos, morador do Distrito de Caracol, município de Trairão e José Airton dos Santos, de 42 anos, morador do munícipio de  Novo Progresso, naturais de Palmital-PR, foram presos acusados de serem os mandantes do homicídio do prefeito do município de Laranjal, no estado do Paraná, Vicente José da Costa, morto a tiros em 31 de Outubro de 1998, na própria chácara.

 

De acordo com informações apuradas, desde à época do crime,  a 21 anos atrás os irmãos estavam na condição de foragidos e viviam tranquilamente desde 2001 na região de Trairão e Novo Progresso, sendo inclusive bem conhecidos nos municípios. Somente os executores do crime foram presos na época.

 

O CASO

 

O Tribunal do Júri de Palmital condenou, um ex-vereador do município de Laranjal e seu irmão a 18 e a 16 anos de reclusão, respectivamente, por homicídio triplamente qualificado. O crime, ocorrido na noite do dia 31 outubro de 1998, foi cometido contra o então prefeito da cidade, Vicente José da Costa.

 

Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná, os réus, que também eram irmãos do vice-prefeito do município na época dos fatos, agiram por motivação política e planejaram a morte do prefeito. Os dois teriam contratado os executores, mediante promessa de pagamento no valor de R$ 20 mil reais.

 

Diante das provas apresentadas, o corpo de jurados reconheceu que o ex-vereador e seu irmão foram mandantes do crime, que teve como qualificadoras a promessa de recompensa, utilização de meio cruel e o cometimento do crime mediante emboscada.

 

Os dois irmãos foram considerados foragidos, e a Justiça determinou, também, que fosse mantido o decreto de prisão preventiva de ambos, independente de eventual recurso defensivo que pudesse ser apresentado ao Tribunal.

 

Os executores do crime foram julgados e condenados pela Justiça.