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  Gaeco cumpre mandados e mira esquema milionário de jogo do bicho e lavagem de dinheiro em Arapongas  
  Publicado em 2 de Dezembro de 2025  
       
 

 
 
 
Gaeco cumpre mandados e mira esquema milionário de jogo do bicho e lavagem de dinheiro em Arapongas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Gaeco de Londrina, do Ministério Público do Paraná, deflagrou nesta terça-feira (2) a Operação Diarquia, com o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em Arapongas e Florianópolis (SC). A ação investiga uma organização criminosa responsável pela exploração do jogo do bicho e pela lavagem de capitais no Norte Central do Estado.

 

 

Os alvos incluem o suposto líder do esquema, familiares e pessoas usadas como “laranjas” para ocultar patrimônio. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Arapongas.

 

 

As investigações começaram a partir de outro procedimento envolvendo a exploração do jogo do bicho na cidade, que já tinha conexões com um ex-presidente da Câmara de Vereadores de Arapongas. A partir da análise de celulares e computadores apreendidos, o Gaeco identificou um sócio oculto, apontado como o verdadeiro chefe financeiro da banca.

 

 

O grupo mantinha uma estrutura organizada em plantões, na qual os líderes se revezavam mensalmente na administração da banca. Documentos, planilhas e conversas revelam que o esquema controlava ao menos 257 pontos de apostas, com capacidade de gerar lucro líquido anual estimado em R$ 8 milhões.

 

 

Para ocultar o dinheiro ilegal, o líder estruturou um sofisticado mecanismo de lavagem, utilizando uma holding familiar, empresas de fachada e parentes como laranjas.
 

 

Laudos do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) confirmaram incompatibilidades milionárias entre renda declarada e movimentação bancária, ultrapassando R$ 1,2 milhão em determinado período.

 

 

O patrimônio ligado à organização inclui imóveis de alto padrão, terrenos em condomínios fechados, apartamentos no litoral catarinense e duas aeronaves de pequeno porte.
 

 

Para garantir o perdimento desses bens, o Judiciário determinou o sequestro de imóveis e aeronaves vinculados ao investigado.

 

 

A Operação Diarquia segue em andamento, e novas medidas podem ser adotadas conforme o avanço das investigações.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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