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  Polícia Civil conclui inquérito e indicia vereador de Campina da Lagoa por assédio sexual e importunação sexual  
  Publicado em 11 de Dezembro de 2025  
       
 

 
 
 
Polícia Civil conclui inquérito e indicia vereador de Campina da Lagoa por assédio sexual e importunação sexual

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio da Delegacia de Campina da Lagoa, concluiu nesta quarta-feira (10) o inquérito que investigava denúncias de assédio sexual e importunação sexual contra uma servidora pública municipal. O investigado, que também ocupa o cargo de vereador, foi indiciado pelos crimes previstos nos artigos 215-A e 216-A do Código Penal.

 

 

Segundo a delegada Muriel Cunha, responsável pelo caso, a investigação apurou que a vítima vinha sendo reiteradamente constrangida pelo servidor, com comentários de cunho sexual, frases invasivas, abordagens físicas, toques não consentidos e tentativas de abraços dentro das dependências da unidade de saúde onde ela trabalhava.

 

 

Durante as diligências, uma segunda mulher também relatou ter sido vítima do mesmo investigado, em período anterior, reforçando o padrão de comportamento atribuído a ele.

 

 

A delegada destaca que o investigado teria usado sua condição funcional para constranger a vítima com a intenção de obter favorecimento sexual.

 

 

O inquérito inclui depoimentos de 11 testemunhas, além da análise de imagens de câmeras de segurança, formando um “conjunto robusto de indícios de autoria e materialidade”, afirmou Cunha.

 

 

Com a conclusão das investigações, o caso foi encaminhado ao Ministério Público, que agora decidirá se oferece denúncia à Justiça.

 

 

Defesa do vereador nega os fatos e fala em perseguição política

 

 

Após a divulgação de um vídeo da delegada falando sobre o caso, a defesa do vereador Edimar Vaiz emitiu nota oficial na qual nega “categoricamente” qualquer ato de assédio sexual.

 

 

Os advogados Cristiano Augusto V. Calixto, Murilo de Abreu Santos e Halylla dos Reis afirmam que o parlamentar é inocente e que a denúncia seria “inverídica, sem ínfima prova”, supostamente motivada por perseguição política.

 

 

A defesa também declara que o vereador não foi notificado pela Câmara Municipal sobre qualquer procedimento interno e que sua trajetória como servidor público por mais de 15 anos sempre foi “ilibada”.

 

 

O documento afirma ainda que Edimar Vaiz se coloca à disposição das autoridades, confia na Justiça e manterá seu mandato com “responsabilidade e respeito à população de Campina da Lagoa”.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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