Revoltado com os vários furtos que vem sofrendo sem sua propriedade rural, onde o alvo tem sido um rebanho de ovelhas, o ovinocultor Germir Reis da Silva, 57, morador de Campina da Lagoa critica a insegurança no município. Gernir reclama que constantemente os marginais têm agido em sua propriedade, localizada na Água do Canavial distante a seis quilômetros da cidade.
O criador contabiliza que já foram levadas de seu rebanho pelo menos 21 cabeças de ovelhas. A ação dos criminosos é sempre a mesma: seguem até o sítio da vítima na madrugada, no próprio local abatem os animais, escarneiam e deixam para traz apenas as partes inservíveis para o consumo, como cabeças, barrigadas, pés e couro.
A última ação dos ladrões, conta Germir, foi durante a madrugada dessa quarta-feira. A vítima percebeu o furto ao chegar à propriedade por volta das 8 horas, quando sentiu a falta de algumas cabeças. Ele passou então a fazer buscar no local, mas encontrou somente restos viscerais dos bichos que foram levados pelos bandidos. “Já haviam abatido e furtado dezessete cabeças, agora com essas quatro se somam 21 cabeças”, lamentou.
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O produtor informou que havia comprado os últimos animais e pago um preço considerado alto por serem para reprodução. “Eram animais de alta qualidade. E como não é a primeira vez que acontece isso fico indignado com a lentidão em que são investigadas e tratadas essas situações por parte dos agentes responsáveis”, revolta-se Germir.