Foto divulgação - Gaeco
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(Gaeco) e a Polícia Militar do Paraná (PM) realizam desde a manhã desta
terça-feira (16) a Operação João de Barro. A ação, que ocorre simultaneamente
em treze cidades do estado, tem como objetivo desmembrar um esquema de
corrupção e crime ambiental que envolve policiais ambientais, fiscais do
Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e donos de madeireiras. 
Ao todo, estão sendo cumpridas 68 medidas judiciais, sendo 42
mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é encaminhada para prestar
depoimento), 23 buscas domiciliares, duas buscas em empresas e uma interdição
de uma madeireira. Até as 12h, o Gaeco informou que quatro pessoas tinham sido
presas em flagrante por posse irregular de arma.
A Justiça também determinou o afastamento de cinco policiais
militares, dois funcionários do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a
suspenção das atividades de cinco empresas.
Ainda de acordo com o Gaeco, a investigação do esquema ocorre
há 10 meses e apontou indícios de crimes de corrupção ativa e passiva, além de
crimes ambientais, como corte ilegal de armas, obstáculo à fiscalização,
comercialização e transporte ilegal de madeireiras. Os crimes estariam
acontecendo desde 2010.
A operação está ocorrendo nas cidades de Curitiba,
Guarapuava, Imbituva, Ivaí, Guamiranga, Irati, Inácio Martins, Laranjeiras do
Sul, Ponta Grossa, Prudentópolis, Reserva, Teixeira Soares e Tibagi.
Fonte: G1 Paraná
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