Fonte - Goionews
No júri popular mais longo da história da comarca de Goioerê (veja matéria nesta edição), os quatro acusados da morte do taxista Iran Marinho – Claudinei de Oliveira, Sidnei de Oliveira, Josiane de Souza, e o filho do taxista, Jonson Marinho – foram condenados a penas que somam 64 anos de prisão. O julgamento começou às 9 horas de sexta-feira, 20, e quando o juiz Cristhian Palharini Martins anunciou o fim da sessão eram 2h43min de domingo, 22.
O crime aconteceu no dia 21 de fevereiro de 2010 e os jurados entenderam que Josiane Gomes, que tinha um relacionamento com o taxista, e o atraiu para uma emboscada, juntamente com seu amásio, Claudinei de Oliveira, o Polaquinho, e Sidnei de Oliveira, o Indinho.
Os jurados também entenderam que houve a participação do filho do taxista – Jonson Marinho – no crime, conforme alegaram a promotora de justiça Juliana Weber eo assistente de acusação, o advogado Pedro Marques.
As teses de que Josiane e Indinho não tinham tido participação no crime, tendo sido usados por Polaquinho, defendida pelo advogado Elson Novaes. Os jurados também não acataram a tese de negativa de autoria defendida pelos advogados Carlos Eduardo vila Real e Meron Luis Vaureck, que patrocinaram a defesa de Jonson Marinho.
Polaquinho foi condenado a 16 anos e três meses de prisão, a serem cumpridos inicialmente no regime fechado; Sidnei de Oliveira, o Indinho, foi condenado a 19 anos e 1 mês de prisão, também a serem cumpridos inicialmente em regime fechado. Jonson Marinho, filho da vítima, o taxista Iran Marinho, foi condenado a 17 anos de prisão. Ele poderá recorrer da sentença em liberdade, o mesmo acontecendo com Josiano Gomes, que foi condenada a 12 anos de prisão.
Desde o início do julgamento o salão do Tribunal do Júri esteve cheio, em alguns momentos chegou a ter mais de uma dezena de pessoas em pé, principalmente durante os debates entre defesa e acusação.
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