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Padrasto diz para PM que não vai se render e mantém 2 adolescentes reféns há mais de 25 horas
03/12/2019 15:11:17
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por RPC Cascavel

 

O padrasto que mantém dois adolescentes trancados dentro de uma casa em Cafelândia, desde a tarde de segunda-feira (2). A situação já passa de 25 horas.

 

A residência e, segundo a PM, o padastro não explica o motivo do cárcere privado. Nas tentativas de negociações da polícia, ele disse que não quer nada em troca e que não vai se render.

 

De acordo com as irmãs do homem, ele tem 39 anos e é padrasto do menino, de 12, e da garota, de 13. Ele tem uma filha de dez anos com a mãe dos adolescentes e convive na casa com eles há cerca de dez anos.

 

 

A criança e a mulher não estão na residência. O pai da adolescente mora em Goioerê, no centro-oeste do estado, e está no local acompanhando as negociações.

 

Negociações

 

 

O suspeito está desde o começo da tarde de segunda-feira com uma faca, conforme a Polícia Militar (PM). Ele amarrou os adolescentes, e as negociações começaram por volta das 15h.

 

 

Uma aeronave do Consórcio Intermunicipal Samu Oeste (Consamu) levou cerca de cinco policiais de Curitiba, na tarde desta terça-feira (3), para a residência.

 

Policiais de Cafelândia, Cascavel e Toledo estão ali. Além disso, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de Curitiba chegou à cidade na noite segunda-feira. Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foram para o local.

 

 

Problemas com drogas

 

 

A irmã do suspeito contou que ele teve problemas com o uso de álcool e drogas, mas que passou por um tratamento em 2018. De acordo com ela, o homem tem um bom relacionamento com os enteados.

 

A assistência social de Cafelândia informou que ele ficou 45 dias internado em Londrina, na região norte do Paraná, e depois foi para uma chácara de recuperação em Campo Mourão, também no centro-oeste.

 

Ao todo, o tratamento durou nove meses, e ele saiu em janeiro deste ano. Desde então, são feitos acompanhamentos mensais. Foi informado que o homem estava bem e que não havia alterações no quadro dele.

 

Na manhã desta terça-feira (3), a polícia continuava negociando com o homem. Ele trabalha em uma empresa de construção civil, em Cafelândia.