O Gaeco de Ponta Grossa (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), cumpriu na manhã desta terça-feira (1°) um mandado de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão em investigação relacionada à prática do crime de concussão por servidores públicos.
Os mandados foram expedidos pela Vara Criminal de Reserva, município dos Campos Gerais, e cumpridos em residências de dois servidores do Instituto Água e Terra do Paraná e na sede do Escritório Regional do IAT em Ponta Grossa.
Segundo as investigações, um fiscal lotado no órgão ambiental, alvo do mandado de prisão, teria exigido R$ 60 mil para renovar a licença ambiental de instalação de um loteamento em Reserva e para deixar de autuar os proprietários do terreno por suposto corte irregular de vegetação na área.
O pedido de renovação da licença foi protocolado no IAT em outubro de 2019, mas permaneceu sem andamento até o mês de julho deste ano, quando foi feita a exigência da vantagem indevida, o que levou as vítimas a procurarem o MP.
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