O 43º Informe Epidemiológico de Arboviroses, divulgado pela Secretaria estadual da Saúde nesta terça-feira (20), registra 6.771 novos casos de dengue, 10 óbitos pela doença e mais 7.818 notificações. Com a atualização, o Estado contabiliza 100.686 confirmações de dengue, 78 óbitos e 316.031 notificações no atual período epidemiológico, iniciado em 31 de julho de 2022 e que será concluído em 40 dias. De acordo com o boletim, 362 municípios apresentam casos confirmados e 63.569 casos ainda estão em investigação.
Ainda segundo o Boletim Informativo desta terça-feira, divulgado pela Sesa, chegou a 384 os casos confirmados da doença nos 25 municípios da região de Campo Mourão desde agosto do ano passado e nesta semana tivemos 46 registros a mais que na semana passada.
Entre os 25 municípios, Goioerê lidera entre os demais da 11º Regional de Saúde, com 88 confirmações. Campo Mourão vem em segundo, com 63 (eram 57). Em seguida aparecem Janiópolis (32) e Moreira Sales (30).
Em Campina da Lagoa foram registrados até o momento 08 casos, no município várias frentes foram mobilizadas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principalmente em relação a terrenos sujos, com notificações e multas aos proprietários.
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Altamira do Paraná 3
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Araruna 13
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Barbosa Ferraz 6
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Boa Esperança 3
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Campina da Lagoa 8
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Campo Mourão 63
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Corumbataí do Sul 1
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Engenheiro Beltrão 22
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Farol 2
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Fênix 5
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Goioerê 88
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Iretama 3
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Janiópolis 32
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Juranda 23
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Luiziana 12
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Mamborê 11
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Moreira Sales 30
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Nova Cantu 1
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Peabiru 4
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Quarto Centenário 16
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Quinta do Sol 20
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Rancho Alegre do Oeste 1
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Roncador 6
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Terra Boa 2
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Ubiratã 9
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Óbitos
Os 10 óbitos relatados no boletim desta semana ocorreram entre os meses de março e maio, em seis municípios do Paraná. Dentre eles, estão quatro moradores de Foz do Iguaçu (duas mulheres, de 47 e 26 anos, e dois homens, de 35 e 61 anos); três pessoas residentes no Litoral do Estado (um homem de 66 anos de Guaratuba, e outro homem e uma mulher, com 30 e 73 anos, ambos de Pontal do Paraná); um homem de 79 anos, de Cafezal do Sul; um homem de 81 anos, de Faxinal; e uma mulher de 62 anos, de Jandaia do Sul. Das dez pessoas, oito tinham comorbidades.
CHIKUNGUNYA E ZIKA – O documento também traz os números de casos de chikungunya e zika, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Durante este período não houve confirmação de casos de zika. Já o panorama de chikungunya no Paraná revela 3.344 notificações, 635 casos confirmados da doença, sendo 518 autóctones, e três óbitos.
MONITORAMENTO – A Sesa publicou também o informe entomológico, o terceiro do ano, com informações sobre índice de infestação e depósitos predominantes do vetor.
No período de 15 de abril a 16 de junho, dos 399 municípios do Paraná, 30 estão classificados em situação de risco de epidemia; 163 em alerta e 114 em situação satisfatória para o IPP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.
PRINCIPAIS DEPÓSITOS –O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, onde ela pode depositar seus ovos.
Segundo o levantamento entomológico realizado durante o período, mais de 75% dos criadouros são passíveis de eliminação, como vasos de plantas, pneus e lixo, o que evidencia a necessidade de sensibilização da sociedade para o cuidado com seu domicílio e a intensificação dos serviços de limpeza urbana e destinação de resíduos.
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