Em Campina da Lagoa, além do mato alto e entulhos, surgiu mais uma preocupação entre moradores de alguns bairros na cidade, os caramujos gigantes ou caramujos africanos como também são conhecidos. Em alguns locais eles já causam incômodo e grande medo, pois esse tipo de molusco além de transmitir doenças sérias aos seres humanos, pode contribuir para proliferação da dengue, isso porque a casca dele acumula água que pode servir de criadouro para ovos do mosquito.
Em 2015, Campina da Lagoa passou por um surto de dengue que deixou a Secretaria Municipal de Saúde em estado de alerta. Com as incidências de chuvas durante os últimos três meses do ano a vigilância sanitária está novamente em alerta, e várias medidas vem sendo aplicadas para conter a proliferação do mosquito Aedes Aegypt.
O fator dos terrenos baldios estarem cobertos de mato e com o excesso de chuvas prolongadas proporciona um ótimo ambiente para que o caramujo venha virar um criadouro para o Aedes aegypt, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.
CARAMUJO
No Brasil não há casos notificados de doenças causadas pelo caramujo africano, mas essa espécie pode transmitir verminoses que atacam o intestino e o sistema nervoso. O caramujo africano se reproduz em uma grande velocidade.
Cada molusco pode reproduzir centenas de ovos durante o ano, fazendo assim com que sua população se multiplique rapidamente, seus ovos são depositados sobre o solo e tem o tamanho de uma semente de mamão. As pessoas que registrarem a sua presença devem procurar a Vigilância Sanitária para que sejam tomadas as devidas providencias como notificações e até mesmo multa no caso de reincidência.
Importante lembrar que ao localizar um caramujo e quiser fazer sua remoção o manuseio deve ser feito com luvas ou sacolas e devem ser colocados dentro de um saco de lixo com sal antes de ser descartado ou enterrado.